Os implantes dentários são uma realidade há mais de 40 anos.
O implante não é o dente e sim a “raiz” do dente. O dente visualizado na boca é o que chamamos de coroa dentária.
As técnicas estão cada vez mais modernas e rápidas.
A técnica convencional consiste em realizar a instalação do implante propriamente dito (“raiz” do dente) e posteriormente a instalação da coroa (dente visualizado na boca).
Esse intervalo pode variar entre 2 a 8 meses, período necessário à osseointegração do implante (fixação biológica do implante ao osso). Os implantes mais atuais, de superfície tratada, podem receber carga (força de mastigação) em 30 dias a depender de fatores avaliados no ato cirúrgico.
As técnicas mais modernas permitem a instalação de implantes e colocação de coroas em um único ato, dependendo de alguns fatores ligados ao tipo de osso onde será instalado o implante e algumas características durante o ato cirúrgico. (Implante dentário com carga imediata)
Em alguns casos (perdas dentárias muito antigas, por exemplo) podem ser necessários enxertos ósseos para preparo do local onde será instalado o implante, necessitando de um período adicional de 6 meses para a conclusão do caso.
Existe a possibilidade também de extrações de dentes condenados com a instalação de implantes no mesmo ato cirúrgico, a depender de uma avaliação clínica (implante Imediato).
As cirurgias sem cortes, ou guiadas consistem em uma técnica em que um guia cirúrgico é confeccionado indicando o local da instalação do implante.
Tal técnica permite a instalação dos implantes sem a necessidade de abertura dos tecidos gengivais para acesso e visualização da região a ser realizada a cirurgia.
Uma vez que o guia indica precisamente o local, é feito apenas um orifício para a colocação dos implantes.
O guia é obtido através de exames tridimensionais como a tomografia computadorizada.
A utilização desta técnica, assim como as demais descritas, depende de avaliação clínica prévia e planejamento de cada caso.